segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O ultimo presente

Jaziam em meio ao dia ensolarado
Cidades hostis e aldeias sujas
Inabitadas
Como o vermelho esfarrapado de uma nuvem ao entardecer
Um lugar sem paradoxos que já fora um lar
Ali entoava a velha cantiga da anarquia da arte
E da arte da anarquia
Uma cidade de cativante singularidade
Sua ultima noite permanecera nas memorias de todos
O ceu se cobrira de uma plumagem vivida
Para os lados do leste as penas tomaram as mais raras matizes de azul e laranja
No alto da abóboda, tudo era indescritivel,transparente
O céu parecia um segredo
O ultimo presente
Para o amanhã

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