Chorei
Um gemido silencioso,
De dor profunda e antiga
Encarei-me, vulnerável
Humanidade?...vergonha
Liberte-nos!, foi brandido
Ouvi o tilintar de correntes,
A corda cortando o ar
Liberdade, suspirou-se
Igualdade...
E chorei...
Da perversidade daqueles que se dizem
Ser os unicos à imagem Dele
Liberdade...foi implorado
E eu chorei...
Um sonho negro
formas distintas
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Marco Eterno
Amor é um marco eterno, dominante,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É sentimento que norteia a vela errante,
Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce meu amado
Apenas escute o ardor que silencia
'Beleza, Bem, Verdade', eis que exprimo.
É hoje e sempre que terás meu amor galante
Inalterável sob seu domínio
'Beleza, Bem, Verdade, para minha kore será constante.
De nossas almas sinceras a união sincera
Perante todos e a trindade
Não necessita de cartas secretas
Pois sem esta se firma para a
eternidade.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
À Menina dos jacintos
Se assim for, rezarei por ti
Menina dos jacintos
Entretanto, ao mesmo tempo
Expresso meu receio fervorosamente
Graças à influência escarniante
Ajoelhei-me diante do ícone,
De sua "nova geração"
Falso, repulsivo
Nessas condições, particulamente
Rogo-lhe com entusiasmo
Projetos e esperanças
Perfeitamente realizáveis e evasivas
Onde está tua felicidade conjugal?
Foi súbito e inesperado
Lhe confesso, sem dotes e atalhos
A verdadeira felicidade
Se balbucia em orações
Numa tarde de domingo
Menina dos jacintos
Entretanto, ao mesmo tempo
Expresso meu receio fervorosamente
Graças à influência escarniante
Ajoelhei-me diante do ícone,
De sua "nova geração"
Falso, repulsivo
Nessas condições, particulamente
Rogo-lhe com entusiasmo
Projetos e esperanças
Perfeitamente realizáveis e evasivas
Onde está tua felicidade conjugal?
Foi súbito e inesperado
Lhe confesso, sem dotes e atalhos
A verdadeira felicidade
Se balbucia em orações
Numa tarde de domingo
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Felicidade
Saimos da mão de Deus
Com a alma ingênua
Árduo encargo da alma
Que florece
Não se pode renunciar à vida
Ou nos tornamos ignotos,
Desconhecidos nossos
Vivendo por viver
Numa esfera de tempo
Que se esgota
Sussurros e desejos
Um mundo irreal
Que se quebra em estilhaços
Uma pintura que foi borrada
Foi causada por erros do começo
Deve-se recomeça-la
Para obter uma obra prima
Vida
São memórias tecidas,
Por uma aranha caridosa
Arte
A vida sem vida
É como uma caixa que toca uma música
Nostalgica e niliista
A Vida
É uma sequência
Da existência em dó maior
Dedicado à Josué Camargo e Eliel Camargo
Com a alma ingênua
Árduo encargo da alma
Que florece
Não se pode renunciar à vida
Ou nos tornamos ignotos,
Desconhecidos nossos
Vivendo por viver
Numa esfera de tempo
Que se esgota
Sussurros e desejos
Um mundo irreal
Que se quebra em estilhaços
Uma pintura que foi borrada
Foi causada por erros do começo
Deve-se recomeça-la
Para obter uma obra prima
Vida
São memórias tecidas,
Por uma aranha caridosa
Arte
A vida sem vida
É como uma caixa que toca uma música
Nostalgica e niliista
A Vida
É uma sequência
Da existência em dó maior
Dedicado à Josué Camargo e Eliel Camargo
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Y cariad
A memória expele e disseca
Envelhece e distorce
Mas lembro-me
Que ele é movido por fantasias
Que se enredam
Imagens e histórias crepitantes
Anotações e sínteses lunares
O tempo não o transforma
Nem o atinge
Sua conciência se ergue acima da superfície
Rigida e alvadia
Acima do limbo
O rio das memórias
Lembro-me também
Que ele tinha a noção
De algo infinitamente suave
Um segredo
Que guardava no interior de seus ossos
E de sua alma tensa
Que estava acima de qualquer razão
Ou preceito moral
Die liebe
Envelhece e distorce
Mas lembro-me
Que ele é movido por fantasias
Que se enredam
Imagens e histórias crepitantes
Anotações e sínteses lunares
O tempo não o transforma
Nem o atinge
Sua conciência se ergue acima da superfície
Rigida e alvadia
Acima do limbo
O rio das memórias
Lembro-me também
Que ele tinha a noção
De algo infinitamente suave
Um segredo
Que guardava no interior de seus ossos
E de sua alma tensa
Que estava acima de qualquer razão
Ou preceito moral
Die liebe
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A viagem
Acordei sobre a mesa
A esquerda o candelabro ardia
Faiscando
O dia anterior se mostrara irreal
Sob a fulva neblina de inverno
Fluía a multidão insignificante
Para a viagem
E longa era a viagem
Os caminhos submersos e o tempo adverso
Caminhamos sobre penhascos,
terraços e palácios estivais
Mas ei que alcançamos pela aurora
O que tanto nos carecia
Um vale ameno
Impregnado de aroma silvestre
Luz sobre luz
Não havia aflição nem escárnio
Somente plumas sobre nossas cabeças
Percorremos toda aquela estrada
Rumo ao nascimento
Ele concedeu-nos tua paz
Partimos do monotomo mundo,
Irresolusta e egoísta,trôpego e disforme
Principiando a verdadeira vida
A esquerda o candelabro ardia
Faiscando
O dia anterior se mostrara irreal
Sob a fulva neblina de inverno
Fluía a multidão insignificante
Para a viagem
E longa era a viagem
Os caminhos submersos e o tempo adverso
Caminhamos sobre penhascos,
terraços e palácios estivais
Mas ei que alcançamos pela aurora
O que tanto nos carecia
Um vale ameno
Impregnado de aroma silvestre
Luz sobre luz
Não havia aflição nem escárnio
Somente plumas sobre nossas cabeças
Percorremos toda aquela estrada
Rumo ao nascimento
Ele concedeu-nos tua paz
Partimos do monotomo mundo,
Irresolusta e egoísta,trôpego e disforme
Principiando a verdadeira vida
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O lamento de deméter
Perséfone,
Por que comeste os graõs de romã,
Ó filha errante?
Tu comeste do fruto dos mortos
Portanto não poderás regressar,
Para a morada dos mortais
Enquanto te perdi
A humanidade perdeu a primavera
Pela abdução de plutão
O mundo quase se afogou em sofrimento
Ó minha donzela,
Pequena kore,por que?
E eu cantarei tua desdita
Numa sepultura,
E casada com o senhor do estige
Por que comeste os graõs de romã,
Ó filha errante?
Tu comeste do fruto dos mortos
Portanto não poderás regressar,
Para a morada dos mortais
Enquanto te perdi
A humanidade perdeu a primavera
Pela abdução de plutão
O mundo quase se afogou em sofrimento
Ó minha donzela,
Pequena kore,por que?
E eu cantarei tua desdita
Numa sepultura,
E casada com o senhor do estige
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